quinta-feira, julho 27, 2006

Ninguém

Ninguém, ah ninguém

Percebeu que a batida do meu coração

Disparou quando eu vi que ela se aproximava

Revelando que o amor não havia morrido, meu senhor

Ninguém, ah ninguém

Reparou na mão dela tremer minha mão

Eu queria falar, não saía palavra

Tomado que eu fiquei de tamanha emoção

Ninguém...

Percebeu como eu estava feliz ao seu lado

Ninguém...

Entendeu que a conversa era sobre o passado

Ninguém, ah ninguém

Viu que alguém que chegava causou-me desgosto

Ninguém...

Viu a raiva e o ciúme queimando meu rosto

Ninguém, ah ninguém

Teve pena do estado do meu coração

Quando ela com seu novo amor se afastava

Porque ninguém notou como eu estava abatido, meu senhor

Ninguém, ah ninguém

Pode avaliar minha grande aflição

Ninguém viu que eu saí sem dizer uma palavra

E chorei pela rua em total solidão

E chorei pela rua em total solidão...

(Nelson do Cavaquinho)